terça-feira, 3 de novembro de 2020

Conheça Melhor os Capitães das Equipas Açorianas: Paul Viloria

1) IDENTIFICAÇÃO


Nome Completo: Paul Alejandro Viloria Márquez

Data de Nascimento: 30/06/1995

Ano de início de prática federada de voleibol: 2009


Clubes que representaste:

  • Gimnasio Libertador
  • Mágicos de Caracas
  • Vikingos de Miranda
  • Al Shamal
  • Portugueseños Vc
  • CS Marítimo da Madeira
  • Clube Kairós

Títulos Conquistados:

  • Sub Campeonato 2018 Liga Venezuelana (Portugueseños VC);
  • Seleção Nacional: 1º lugar nos Jogos Bolivarianos 2017, 3º lugar na Copa Panamericana 2015, 3º lugar nos Jogos ODESUR

Posição: Central


2) ENTREVISTA


- O que é que motivou para a prática desportiva?

O meu pai sempre foi a pessoa que me motivou a iniciar a prática desportiva. Acho que conseguiu transmitir desde cedo aquele gosto pelos desportos em geral.


- Como é que começaste a praticar voleibol?

Eu jogava futebol, mas não tinha muito jeito para isso. Teve um ano logo nas férias da Páscoa que um tio meu perguntou se não queria experimentar o voleibol e, desde o primeiro treino, não quis voltar ao futebol.


- No início da prática federada, qual foi o apoio mais importante? E qual foi o apoio que mais falta sentiste?

Como já disse, o meu pai foi e sempre será o meu maior apoio, sem ele nada do que tenho logrado até agora seria possível; não senti falta de coisa alguma, minha família sempre esteve lá para apoiar.


- Quais são as condições fundamentais para atingires os teus objectivos pessoais e/ou colectivos?

Como todo o atleta de alto rendimento há coisas básicas: boa alimentação, bom descanso e boas condições para treinar. Depois gosto de sentir a confiança dos meus colegas e das pessoas que fazem parte do lugar que estou representando.

- Depois de teres começado a jogar na Venezuela, embarcaste numa aventura para o Qatar. Como foi essa experiência no Al-Shamal?

Essa foi a minha primeira experiência profissional fora do meu país e nunca se esquece. Eu lembro-me do Qatar e do clube Al Shamal com muito carinho porque eles abriram as portas e ofereceram uma grande oportunidade quando eu ainda tinha muito por demonstrar, eles confiaram em mim. Foram 2 anos muitos bons onde tive a oportunidade de compartilhar com jogadores mais experientes e aprender o máximo possível.


- Depois do Qatar, regressaste a casa para reprensentar o Portugueseños VC. O que significou para ti este regresso que culminou com a conquista do Sub Campeonato de La Liga Venezuelana?

Portugueseños VC é uma família, mesmo antes de fazer parte da equipa já me sentia identificado com os valores do clube. Foi uma experiência fantástica já que tive oportunidade de jogar novamente com alguns amigos que fazia muito tempo que não jogava. Em Portugueseños tive a confiança de todos e conseguimos fazer um bom trabalho, este clube está sempre no meu coração pela maneira de como se trabalha e se sente a camisola.

- Abriram-se as portas para a Europa, mais concretamente para o Campeonato Português, onde ingressaste no CS Marítimo da Madeira. Como foi essa mudança para o voleibol europeu?

O Marítimo da Madeira apareceu na minha vida no momento justo, foi num ponto da minha carreira onde tinha que dar um passo à frente. No Marítimo desde o primeiro dia senti-me em casa e muito à vontade graças aos meus colegas de equipa, mas principalmente a duas pessoas: Ricardo Nunes e Luis Ferreira. O Ricardo foi meu treinador, acreditou em mim desde o início e ajudou a evoluir como jogador e como pessoa; O Luís sempre esteve ali para dar uma mão em qualquer coisa que precisasse, sempre muito atento; E assim é muito fácil de te adaptares a um lugar.


- Neste momento és o capitão do Clube K, equipa que já representas há duas épocas. Como tem sido a experiência até ao momento?

A minha experiência no Clube K tem sido fantástica, aqui encontrei um clube com a mesma aspiração de subir de nível e lutar que eu tinha e ainda tenho. Faz-me muita ilusão saber até onde a gente pode chegar se continuarmos a trabalhar neste projeto.


- Quais são as expectativas e objectivos para esta época?

Diria-te que entrar nos 8 primeiros do campeonato, já que foi um objetivo que não pudemos alcançar a época passada pela pandemia, mas acredito que este ano ainda temos chances de entrar. Pessoalmente quero contribuir com tudo o que for possível para conseguir atingir os objetivos.


- Quais as principais diferenças que encontraste entre o voleibol venezuelano e o voleibol português?

Eu acho que a principal diferença é a organização. Na Venezuela temos muito material e talento, mas a organização não é a melhor; Em relação ao jogo, achei que aqui se defende muito mais do que no meu país. Muitos jogadores não são fortes fisicamente, mas compensam com uma grande habilidade técnica. Na Venezuela talvez o voleibol é mais físico do que aqui.

- O que sentiste com a chamada à Selecção Nacional? Um sonho tornado realidade?

Sim a verdade é que sim. Eu já fazia parte da Seleção Nacional nas categorias base e sempre trabalhas forte para chegar aos Seniores. Acho que representar o teu país e ouvir o hino antes de um jogo é uma coisa indescritível.


- Para ti ser jogador de voleibol é… ter o privilégio de fazer o desporto mais bonito do mundo.


- Deixa uma mensagem para os nossos leitores e todos os amantes de voleibol:

Para o voleibol e para a vida temos que ter constância e disciplina, com essas duas coisas podemos chegar muito longe. Também o desejo de evoluir, de querer ser melhores do que o dia anterior.


3) EU…



Gosto de…
aprender coisas novas todos os dias, fazer todos os tipos de desportos, cozinhar, jogar videogames, mas sobretudo estar dentro de um campo de voleibol.

Não Gosto de... chegar atrasado. Acho que ser pontual é das melhores virtudes que podemos ter como pessoas.

Sou… uma pessoa tranquila, que gosta sempre de dar o seu melhor e ajudar as pessoas ao seu lado.

Gostei mais de jogar... a Liga da Venezuela 2013/2014 com os Vikingos de Miranda. Tive a oportunidade de trabalhar e aprender muito com grandes figuras do voleibol venezuelano e mundial, tais como Ivan "La Bomba" Márquez, Jorge Silva, Andy Rojas, Rodman Valera. Foi das melhores experiências que já tive.

O momento mais importante que vivi no voleibol foi… o 1º lugar dos Jogos Bolivarianos em 2017.

Gostaria muito de… conseguir os nossos objetivos com o Clube Kairós e ser novamente convocado para a Seleção Nacional.

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