Portugal, 31ª Selecção do Mundo, regressou aos Europeus de
Voleibol, depois da última presença remontar a 2011 e tinha como grande objectivo passar a Fase de Grupos.
Itália, França e Bulgária eram as equipas mais fortes do
grupo de Portugal. Roménia e Grécia eram as restantes equipas do Grupo A sendo
também as mais ao nível da Selecção Portuguesa, pelo que é contra estas duas
equipas que Portugal precisava de ganhar para passar esta Fase de Grupos, como foi
assumido pelo seleccionador português, Hugo Silva.
O primeiro jogo foi contra a Itália, terceira no ranking
mundial, ainda que no último Europeu tenha sido eliminada nos 1/4 de Final.
Os transalpinos já foram Campeões Europeus por seis vezes, sendo a segunda
selecção com mais títulos europeus e também a segunda com mais pódios, 13 em 30
possíveis. No duelo entre as duas selecções, a Itália levava clara vantagem, com
a última vitória portuguesa a ter ocorrido nos anos 50 do século passado.
Portugal perdeu por 0-3 (21-25, 10-25 e 22-25), mas mostrou
ter argumentos para lutar pela passagem à próxima fase, principalmente pelo que
fez no terceiro set.
No segundo jogo da fase de grupos, a selecção portuguesa
tinha pela frente a Bulgária. Um conjunto histórico do voleibol e que partia
para este encontro como grande favorita, mesmo tendo em conta que no último
embate entre as duas selecções Portugal até tinha saído vitorioso.
Apesar da derrota por 3-1 (25-23, 28-30, 25-23 e 25-22), foi
uma das melhores prestações da selecção portuguesa dos últimos tempos. Ficavam
boas sensações para as partidas que ainda estavam por disputar neste Campeonato
da Europa.
Após a boa exibição frente à Bulgária, Portugal tinha agora
pela frente a toda poderosa França. A jogar em casa, os franceses partiam como
tremendos favoritos para esta partida. Cabia a Portugal deixar a melhor imagem
possível e honrar as cores portuguesas.
Apesar de um primeiro set bastante negativo, Portugal
respondeu e melhorou a sua prestação nos restantes sets. Vitória dos franceses
por 25-11, 25-20, 25-23.
A selecção portuguesa entrava para os últimos dois jogos da Fase de Grupos sabendo que, caso somasse dois triunfos, seguiria para a fase
seguinte do Campeonato da Europa. Após as derrotas frente a Itália, Bulgária e
França, Portugal tinha agora pela frente adversários mais acessíveis e contra
os quais partia como favorito.
No "início" do Europeu para Portugal, os comandados de Hugo
Silva defrontaram a Grécia, selecção que derrotou a Roménia e que por isso
tornava ainda mais obrigatória a vitória portuguesa, para que se pudesse
cumprir o objectivo de passar à ronda seguinte.
Com um triunfo por 3-1 (19-25, 25-21, 25-23 e 25-17), Portugal
estava assim a uma vitória da próxima fase. A Roménia, em teoria, era um pouco
mais fraca do que esta Grécia, pelo que Portugal tinha tudo para estar na
próxima fase, bastando, até, uma derrota por 3-2 para que tal acontecesse.
Após a importante vitória frente à Grécia, Portugal tinha
agora pela frente a Roménia.
Com uma derrota por 1-3 (21-25, 25-19, 18-25 e 23-25), Portugal
estava assim eliminado do Campeonato da Europa de Voleibol. A prestação da
selecção das quinas não pode ser considerada positiva, bem pelo contrário. Hugo
Silva tinha traçado com principal objectivo a passagem à fase seguinte e tal não
foi conseguido.
Desta forma, os jogadores portugueses não podem estar contentes
com aquilo que conseguiram neste Europeu. Apesar das boas exibições nas quatro
partidas anteriores, chegado o momento decisivo, Portugal falhou.
Caíque Silva, Zona 4 da Associação de Jovens da Fonte do
Bastardo, fez parte da lista de pré-convocados da Selecção Portuguesa mas
acabou por não ficar nos 14 eleitos finais para o Campeonato da Europa.