O apoio do público e um grande espírito de entreajuda estiveram na base de um triunfo difícil perante um adversário acessível mas que jogava a derradeira cartada na luta pelo apuramento.
Amanhã, Portugal defronta a superfavorita do grupo e vai tentar colocar uma pedra na engrenagem germânica.
Frente à Finlândia, as Portuguesas entraram mal no jogo (8-13, 18-22), mas, impulsionadas pelo público, logaram selar a vitória por 25-23, com dois ataques de Julia Kavalenka e um de Juliana Rosas.
Novamente em perigo, com as Finlandesas a nove pontos de distãncia (9-18), as Portuguesas encetaram uma recuperação épica, que conjugou o apoio do público, um grande espírito de entreajuda, combatividade e a experiência de jogadoras como a distribuidora e estratega Vanessa Rodrigues, a solicitar o poder físico de Kavalenka e os ataques de segunda linha de Marta Hurst. As Nórdicas só respiraram de alívio quando conseguiram selar o 2º set com 29-27.
A história repetiu-se no terceiro set, com Portugal a dar passos atrás com alguns erros e a ver a Finlândia a fazer cinco pontos consecutivos (19-13). Contudo, desta vez a equipa capitaneada por Laura Pihlajamaki não perdoou: 25-17.
Portugal aprendeu, finalmente, a lição e tomou em mãos a liderança do marcador, susteve a reacção finlandesa e fechou o parcial com um ataque da sua artilheira de serviço, Julia Kavalenka: 25-22.
No derradeiro set, Portugal voltou a jogar pelo seguro: tomou em mãos as rédeas do jogo, aguentou as investidas Nórdicas e com Marta Hurst e Carina Moura no bloco e Kavalenka a pressionar no ataque somou a segunda vitória consecutiva: 15-12.
Julia Kavalenka foi a melhor pontuadora do jogo, com 31 pontos, mais um do que Piia Korhonen.
Em parceria com: Federação Portuguesa de Voleibol
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